As diferentes formas de registrar os cálculos e técnicas operatórias.
Alguns autores com sua criatividade apresentam diferentes técnicas para resolver situações e servem como exemplo e estimulante para que a criatividade seja uma habilidade presente em nós.
Um bom exemplo é a obra “O Homem que Calculava” do autor brasileiro, Júlio César de Mello e Souza, mais conhecido pelo heterônimo de Malba Tahan, que conta às aventuras de um homem singular e suas soluções fantásticas para problemas aparentemente insolúveis, ensinando a matemática por meio da ficção, do lúdico e de forma prazerosa.
Dentro da obra o autor apresenta um desafio chamado “quatro
quatros”, aonde o objetivo é formar números inteiros (de 1 a 100, exceto o 41)
usando apenas o algarismo 4 e operações
aritméticas elementares. Por exemplo, para formar o número 3, podemos fazer 3 = (4 + 4 + 4) / 4. (cap. 7)
Luzia Faraco Ramos, na obra “Conversa sobre números e operações”,
também apresenta diversas técnicas operatórias como, por exemplo, a utilização do material dourado para realizar
operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. O uso desse material
estruturado, criado pela educadora italiana Maria Montessori, auxilia
professores em diferentes países. Montessori costuma dizer que “é agindo que a
criança adquire conhecimento, porque o intelecto passa pelas mãos [...]”.
(MONTESSORI, apud RAMOS, 2002, p.54)
A educação deve promover a autonomia dos estudantes e não seu conformismo e
obediência, é necessário que o educador crie na sala de aula um ambiente
propício para a aquisição de novos conhecimentos, sem que os alunos se sintam
pouco a vontade para cometer erros e falarem o que pensam. O ideal, segundo
Kamii o erro é o caminho para o crescimento, estímulo para o raciocínio e o
calculo mental.
Durante o processo de
ensino-aprendizagem, a proposição de atividades com jogos faz com que o
educando, ao jogar, defina estratégias que lhe permitem agir, interagir e trocar experiências com o meio social e com quem se
relacionar. No jogo, de forma lúdica e espontânea, a criança busca satisfazer
suas necessidades e desencadeia ações no sentido de atingir os objetivos
propostos na atividade; assim são construídas regras, padrões de comportamento,
maneiras de interação com os objetos e com o meio, ampliando as oportunidades
de desenvolvimento e contribuindo para a construção do pensamento lógico. Neste
sentido, Golbert (2002) diz que, as primeiras experiências de matemática na
escola devem estar baseadas na ação da criança, na utilização de material
concreto, de modo a favorecer o pensamento intuitivo, consistindo no diálogo
entre os conhecimentos informais e as novas tarefas de abstração e formalização
com as quais se defronta. Segundo as pesquisas de Piaget sobre a elaboração das
classificações, das noções de quantidade, número, espaço, tempo, ordem,
movimento, velocidade, entre outras, deixaram bem claro que “a lógica não é
absolutamente inata na criança” e que “o individuo não poderia adquirir suas
estruturas mentais mais essenciais sem uma contribuição exterior – o fator
social ou educativo constitui uma condição do desenvolvimento” (Piaget 1972
apud Golbert 2002). Ou seja, os alunos precisam que o professor oriente e
encaminhe hipóteses e conclusões, agindo como um mediador e facilitador, para
que o ensino seja reinventado pelo aluno e não apenas transmitido.
Em um jogo simples como o da “dança das cadeiras”, por exemplo, é
possível desenvolver nas crianças a noção de sequência e quantidade, pois uma a
uma, as cadeiras vão sendo retiradas; noção de tempo, espaço e velocidade, pois
quem senta primeiro continua brincando; além disso, aprendem a competir de
forma saudável por meio da ludicidade. Os jogos favorecem o desenvolvimento
cognitivo e podem ajudar os alunos a aprenderem de uma forma desafiadora e
instigante, que os coloca constantemente diante de situações-problemas,
tornando-se assim, instrumentos essenciais na aprendizagem.
A matemática, portanto, não pode ser mecânica, matéria de cópia e
repetição, mas deve ser reinventada e ensinada de forma criativa, vista como
uma disciplina de extremo significado, uma vez que está inserida no modo de
vida e na realidade da sociedade atual.
ASIMOV, Isaac. No mundo dos números. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995.
Para o matemático Issac Asimov, parece simplesmente que os números inteiros são formados começando por um, adicionando mais um, e assim por diante. Afinal, por maior que um número seja mesmo que ele se estenda em série de pequenos números daqui até a estrela mais distante, é sempre possível dizer "esse número mais um" e obter um número ainda maior. Contudo, boa parte do que hoje se chama matemática deriva de ideias que originalmente centravam-se nos conceitos de número, grandeza e forma. E, a aprendizagem acontece da maneira mais natural e possível. Issac, quer dizer que a matemática é simples e abrangente ao mesmo tempo, pois é uma ciência que se difere de todas e está inserida em nossas vidas.
BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 2006.
Boa parte do que chamamos de Matemática, atualmente, deriva de ideias originalmente centradas nos conceitos de número, grandezas e formas. Algumas definições obsoletas da Matemática (ciência do número e grandeza) já não são válidas, apenas sugerem as origens dos diversos ramos da matemática. O desenvolvimento do conceito de número foi um processo longo e gradual.
O conceito de número inteiro é o mais antigo na Matemática; e sua origem se perde nas névoas da Pré-História. A noção de fração racional, porém, surgiu relativamente tarde e, em geral, não estava diretamente relacionada aos sistemas dos inteiros
O cálculo mental e
as técnicas para o cálculo mental
Nós temos hábito de fazer cálculos mentais no nosso dia a dia, mas isso nem sempre é possível, por isso o uso de lápis, papel, caneta para registros ou instrumentos como, o ábaco, a calculadora, o celular, o computador para facilitar a solução das operações
Referências bibliográficas:
http://numeroskids.blogspot.com.br/2013/04/diferentes-formas-de-registro-de.html
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CB0QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.apeoesp.org.br%2Fd%2Fsistema%2Fpublicacoes%2F155%2Farquivo%2Frevista-de-matematica.pdf&ei=irdoVKT7ArGZsQS3kIKoDw&usg=AFQjCNEGRkWHEzZqHui5UKVrBU2u2lbJiQ&sig2=nNdWZrzovXrepCbHEyYmvQ&bvm=bv.79142246,d.cWc
http://descompliqueamatematica.blogspot.com.br/2013/04/a-escrita-dos-calculos-e-as-tecnicas.html
http://ccft-mat.blogspot.com.br/2012/12/a-escrita-dos-calculos-e-as-tecnicas.html
Nós temos hábito de fazer cálculos mentais no nosso dia a dia, mas isso nem sempre é possível, por isso o uso de lápis, papel, caneta para registros ou instrumentos como, o ábaco, a calculadora, o celular, o computador para facilitar a solução das operações
Não confundir cálculo mental com
“continhas de cabeça”. O cálculo mental refere-se à possibilidade de encontrar
a solução de uma operação independentemente de seu registro e utilizando-se
técnicas de decomposição.
Exemplo 1: na prateleira de uma loja
havia 57 pirulitos. Coloquei outros 22. Descubra quantos são os pirulitos
agora.
57 + 22 = 50 +20 + 7 + 2 = 79
Exemplo 2: com o total de R$65,00,
pretende-se comprar algo que custa R$12,00. Quanto restará após a compra?
60 – 10 = 50
5 – 2 = 3
65,00 – 12,00 = 53,00
Exemplo 3: em uma vitrine, uma roupa
está marcada com o seguinte preço: 4 x R$24,00.
4 x 20 + 4 x 4 = 80 + 16 = 96 (Para esse cálculo foi
utilizada a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição). Referências bibliográficas:
http://numeroskids.blogspot.com.br/2013/04/diferentes-formas-de-registro-de.html
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CB0QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.apeoesp.org.br%2Fd%2Fsistema%2Fpublicacoes%2F155%2Farquivo%2Frevista-de-matematica.pdf&ei=irdoVKT7ArGZsQS3kIKoDw&usg=AFQjCNEGRkWHEzZqHui5UKVrBU2u2lbJiQ&sig2=nNdWZrzovXrepCbHEyYmvQ&bvm=bv.79142246,d.cWc
http://descompliqueamatematica.blogspot.com.br/2013/04/a-escrita-dos-calculos-e-as-tecnicas.html
http://ccft-mat.blogspot.com.br/2012/12/a-escrita-dos-calculos-e-as-tecnicas.html
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