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sábado, 13 de setembro de 2014

A ESCRITA DOS CÁLCULOS E AS TÉCNICAS OPERATÓRIAS




No ambiente escolar, o cálculo mental ainda não é tão valorizado quanto a conta armada. No entanto, um raciocínio que pode parecer desorganizado, na verdade, pode estar apoiado em propriedades das operações e do sistema de numeração e deve ser incentivado já nas séries iniciais.

Existem quatro maneiras de resolver as contas que diariamente aparecem na nossa frente: usando a calculadora, estimando o resultado com base em referências e em experiências anteriores, fazendo a conta ou usando o cálculo mental. Em atividades profissionais, geralmente os adultos usam a calculadora ou outras máquinas afins. No dia a dia, porém, o mais comum é as pessoas chegarem mentalmente ao resultado ou estimar um valor aproximado. Mas na escola essas estratégias não são valorizadas e a atenção ainda está no ensino da conta armada. 

Durante muito tempo, se acreditou que a economia de etapas e a rapidez na resolução de problemas fossem os objetivos máximos a serem alcançados na disciplina de Matemática. Nesse sentido, ensinar algoritmos para fazer contas parecia ser o mais indicado. Se por um lado o uso de fórmulas permite organizar o raciocínio, registrá-lo, lê-lo e chegar à resposta exata, por outro, fixa o aprendizado somente nessa estratégia e leva o estudante a conhecer apenas uma prática cada vez menos usada e, pior, a realizá-la de modo automático, sem entender exatamente o que está fazendo.

Já fazer contas de cabeça sempre foi considerado uma prática inadequada. Porém, para saber quanto vai gastar na cantina ou somar os pontos dos campeonatos esportivos, o estudante não usa o algoritmo: sem lápis e papel, ele faz aproximações, decompõe e aproxima números e alcança o resultado com bastante segurança. Além de ser um procedimento ágil, ele permite à criança ser ativa e criativa na escolha dos caminhos para chegar ao valor final. 

Crianças que fazem pesquisa de preços, guardam dinheiro para comprar uma revista e, principalmente, aquelas que ajudam os pais no comércio "fazem" matemática muito antes de ouvir falar em fórmulas e operações. O problema é que, na escola, se ensina a elas como calcular desconsiderando totalmente o que já sabem.

"Há quem acredite que o importante do cálculo mental é fazer a conta bem depressa, mas é bobagem querer competir com a calculadora", diz Imenes. As vantagens são outras. Ao fazer a conta de cabeça, o estudante percebe que há caminhos diversos na resolução de um mesmo problema. É pelo cálculo mental que ele também aprende a realizar estimativas (ler uma conta e imaginar um resultado aproximado) e percebe as propriedades associativa (une dezena com dezena, unidade com unidade e assim por diante) e de decomposição (nota que 10 = 5 +5, entre outras possibilidades). Isso tudo sem precisar conhecer esses termos.





Sugestão de Atividade

O Boliche de números pode ser adaptado e desenvolvido na Educação Infantil e 1°, 2° 3° e 4° anos do ensino fundamental.

Boliche de Números

Procedimentos:
Formar  02 equipes mistas.
Cada criança tem 02 chances para jogar e a cada acerto terá que indicar o número que acertou.
A cada número que cair iremos somar ou subtrair, a critério do professor.
Será vencedora a equipe que mais acertar os números da garrafa
           Após o termino  as crianças serão encaminhada para sala de aula e fará o registro da brincadeira em  forma de desenho livre.



Referências bibliográficas: 
http://grupoatpspedagogia.blogspot.com.br/2012/11/a-escrita-dos-calculos-e-as-tecnicas.html

http://planeta-matematica.blogspot.com.br/2012/09/as-diferentes-formas-de-registar-os.html
 http://www.antaresamericana.com.br/noticias/boliche-e-matematica/159


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